terça-feira, 22 de junho de 2010

Petrobras anuncia US$ 224 bilhões em investimentos até 2014

A Petrobras (PETR4) informou hoje que seu conselho aprovou o Plano de Negócios 2010-2014, com investimentos totalizando US$ 224 bilhões, representando uma média de US$ 44,8 bilhões por ano.

O Plano de Negócios 2010-2014 prevê investimentos de 95% (US$ 212,3 bilhões) aplicados no Brasil e 5% (US$ 11,7 bilhões) no exterior, com significativa colocação dos investimentos junto ao mercado fornecedor doméstico, com uma taxa de conteúdo local totalizando 67%, o que representa um nível de contratação anual no país de cerca de US$ 28,4 bilhões.

Este montante representa um aumento de 20% em relação ao plano anterior (US$ 186,6 bilhões), sendo US$ 31,6 bilhões referentes a novos projetos, dos quais 62% ou US$ 19,7 bilhões são dedicados para a área de exploração e produção (E&P).

Quanto a captação total líquida, a Petrobras projeta o valor de US$ 58 bilhões no período de 2010 a 2014. Este montante inclui a capitalização da empresa.

A meta de produção de petróleo é de 3,9 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe) em 2014 e projeção de 5,4 milhões de boe em 2020.

Segundo a companhia, a redução da projeção de produção total de 318 mil boe, em comparação com a do plano anterior, se deve à revisão das metas internacionais, em função da revisão dos investimentos futuros para adequação à atual estratégia de E&P da Petrobras.

O segmento de E&P receberá investimentos de US$ 118,8 bilhões, representando um aumento de 14% em relação ao Plano de Negócios de 2009-2013.

Já as áreas de refino, transporte e comercialização terão aporte de US$ 73,6 bilhões, enquanto os investimentos em Petroquímica somam US$ 5,1 bilhões.

O negócio de distribuição irá receber investimentos de US$ 2,5 bilhões, ao passo que o segmento de biocombustíveis contará com US$ 3,5 bilhões, atuando na produção, logística e comercialização dos biocombustíveis e participando na cadeia de valor no Brasil e no exterior de forma integrada.

As informações são do jornal Brasil Econômico.

Fonte: InvestMais

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