20/10/09 - 18h37
InfoMoney
SÃO PAULO - Encerrando o rali de oito dias de altas consecutivas, as cotações de petróleo terminaram esta terça-feira (20) em baixa, por conta de indicadores decepcionantes do mercado imobiliário e da inflação nos EUA.
A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou o pregão cotado a US$ 77,24, com queda de 0,68% em relação ao último fechamento. Por sua vez, o contrato com vencimento em novembro, que apresenta maior liquidez no mercado de Nova York, fechou a US$ 79,09 por barril, apresentando retração de 0,65% frente ao fechamento anterior.
Os preços da commodity chegaram a atingir um novo recorde anual durante as negociações do dia, superando a marca dos US$ 80 por barril. Porém, alguns indicadores da economia norte-americana preocuparam os investidores, que preferiram adotar maior cautela e realizar parte dos lucros.
O Housing Starts, indicador que mede o número de casas em início de construção nos EUA, veio abaixo do esperado no anualizado de setembro, ao registrar 590 mil casas, enquanto a expectativa do mercado indicava 610 mil. O dia também contou com a publicação do Building Permits, medindo o número de autorizações para construção de novas casas nos EUA em setembro. No mês, foram computadas 573 mil permissões para construção civil, o que representa desaceleração em relação ao indicador revisado de agosto, que foi de 579 mil. As expectativas do mercado apontavam 595 mil permissões.
Paralelamente, os mercados também não receberam bem a divulgação do PPI (Producer Price Index). O indicador de preços pagos a fábricas, agricultores e produtores em geral, que é análogo no Brasil aos preços no atacado, registrou queda de 0,6% durante o período, enquanto as expectativas de mercado eram de que ele ficasse estável. No mês anterior, esse mesmo indicador avançou 1,7%.
Opep
Segundo o secretário geral da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), Abdullah al-Badri, o rali que levou os preços para US$ 80 por barril nesta terça-feira se deu por conta da alta dos índices acionários, do enfraquecimento do dólar frente as divisas internacionais e de movimentos especulativos.
Para al-Badri, apesar dos atuais preços serem "um pouco altos", eles ajudaram o grupo a recuperar grandes volumes de investimentos em projetos, que, por sua vez, deverão aumentar a oferta do produto e suavizar a escalada dos preços.
A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou o pregão cotado a US$ 77,24, com queda de 0,68% em relação ao último fechamento. Por sua vez, o contrato com vencimento em novembro, que apresenta maior liquidez no mercado de Nova York, fechou a US$ 79,09 por barril, apresentando retração de 0,65% frente ao fechamento anterior.
Os preços da commodity chegaram a atingir um novo recorde anual durante as negociações do dia, superando a marca dos US$ 80 por barril. Porém, alguns indicadores da economia norte-americana preocuparam os investidores, que preferiram adotar maior cautela e realizar parte dos lucros.
O Housing Starts, indicador que mede o número de casas em início de construção nos EUA, veio abaixo do esperado no anualizado de setembro, ao registrar 590 mil casas, enquanto a expectativa do mercado indicava 610 mil. O dia também contou com a publicação do Building Permits, medindo o número de autorizações para construção de novas casas nos EUA em setembro. No mês, foram computadas 573 mil permissões para construção civil, o que representa desaceleração em relação ao indicador revisado de agosto, que foi de 579 mil. As expectativas do mercado apontavam 595 mil permissões.
Paralelamente, os mercados também não receberam bem a divulgação do PPI (Producer Price Index). O indicador de preços pagos a fábricas, agricultores e produtores em geral, que é análogo no Brasil aos preços no atacado, registrou queda de 0,6% durante o período, enquanto as expectativas de mercado eram de que ele ficasse estável. No mês anterior, esse mesmo indicador avançou 1,7%.
Opep
Segundo o secretário geral da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), Abdullah al-Badri, o rali que levou os preços para US$ 80 por barril nesta terça-feira se deu por conta da alta dos índices acionários, do enfraquecimento do dólar frente as divisas internacionais e de movimentos especulativos.
Para al-Badri, apesar dos atuais preços serem "um pouco altos", eles ajudaram o grupo a recuperar grandes volumes de investimentos em projetos, que, por sua vez, deverão aumentar a oferta do produto e suavizar a escalada dos preços.
Fonte: Infomoney
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