sexta-feira, 29 de outubro de 2010

O supercomputador chinês

Um centro de pesquisa chinês desenvolveu o computador mais rápido do mundo, afirmou um comunicado da indústria nesta quinta-feira, 29, impulsionando o crescimento do país como uma potência em ciência e tecnologia.

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O Tianhe-1, localizado no Centro Nacional de Supercomputação na cidade portuária de Tianjin, norte do país, é capaz de um processamento em 2,507 petaflops, o equivalente a 2,507 quatrilhões de cálculos por segundo.

O anúncio foi feito nesta quinta em sites chineses sobre pesquisa em computação. Uma listagem oficial no ranking dos supercomputadores mais rápidos do mundo, na publicação semestral TOP500, está prevista para ser publicada nesta sexta, 29.

Se confirmado, o Tianhe-1 será significativamente mais rápido do que o líder do ranking, o supercomputador Cray Xt5 Jaguar do Departamento de Energia dos EUA, localizado na cidade de Oak Ridge, Estado norte-americano do Tenesse, cuja marca de Junho é de 1,75 petaflops.

“A nova velocidade alcançada pela China significa que poderemos trocar o recorde dos EUA por um novo”, disse o diretor do projeto do Tianhe-1, Li Nan, à televisão estatal chinesa CCTV.

Mas o porta-voz do Departamento de Estado, P.J. Crowley minimizou o avanço chinês, dizzendo que estava confiante que os Estados Unidos retomariam o posto.

“Não chamaria isto de um ‘momento Sputnik’”, disse Crowley, se referindo ao satélite russo que em 1957 foi o primeiro a orbitar a Terra e gerou uma preocupação dos Estados Unidos sobre a perda de competitividade tecnológica. “Temos bastante habilidades nesse setor, e não tenho dúvida que a comunidade científica vai superar esse desafio”, disse.

Supercomputadores são usados para trabalhos complexos, como simuladores de sistemas climáticos e de explosões nucleares, além de projetos de aviões.

O anúncio demonstra como a China está alavancando o rápido crescimento econômico e ampliando os investimentos em pesquisa para se juntar à elite tecnológica do mundo (Estados Unidos, Europa e Japão).

Um planejamento de 15 anos do governo chinês feito em 2006 prometia investimentos em áreas diversas, desde computação até pesquisas sobre lasers e genética.

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