Mais bem-sucedida empresa cujo negócio principal é o software livre Linux, a Red Hat chamou atenção por ter conseguido a maior valorização no índice Standard & Poor´s no último mês.
A alta também representa o maior valor de suas ações em 10 anos, desde a época de explosão do uso da internet e auge da bolha das empresas de tecnologia.
A empresa distribui e presta serviços relacionados ao Linux, sistema operacional que pode ser modificado livremente e que compete com o Windows, da Microsoft, que vende licenças de uso.
A que se deve o desempenho tão positivo da Red Hat?
Nós tivemos expansão de 20% no faturamento (para US$ 219,8 milhões) e estamos com um fluxo de caixa sólido.
Além disso, o mercado de desenvolvimento de software com código aberto é baseado no modelo de subscrição, não na venda de licenças de uso. A maior parte dos clientes renova a subscrição.
Mas a empresa registrou uma queda no lucro ano a ano.
Houve uma queda de U$ 28,9 milhões para US$ 23,7 milhões, devido a benefícios fiscais que tivemos em 2008.
A entrada do Google no mercado de sistema operacional (também baseado em Linux) tem algum impacto?
O Google tem o Android, que é um sistema operacional para telefones móveis, segmento em que não atuamos.
E o Google Chrome (sistema para computadores pessoais já anunciado, mas que ainda não chegou ao mercado) estará mais voltado para o consumidor final, não para as empresas, que são o nosso foco.
Fonte: Econômico
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